Inteligência Artificial na Cardiologia: entenda essa evolução
Publicado em: 10/12/2021

Os avanços da inteligência artificial na cardiologia proporcionam muitas vantagens para chegar a um diagnóstico preciso e tratamento adequado aos pacientes. O uso dessa tecnologia evolui a passos largos nessa especialidade médica, inclusive com excelentes resultados em estudos divulgados entre a comunidade científica.
Entretanto, é importante ressaltar que os recursos tecnológicos aliados à medicina, sem dúvida, não substituem a atuação dos médicos, mas prometem auxiliar na tomada de decisão sobre os cuidados com o paciente. Além disso, para serem uma prática legítima, precisam passar por um período de adequação que esteja de acordo com a ética médica, a fim de garantir a segurança do paciente.
Neste artigo, você vai entender mais sobre o que é inteligência artificial e os motivos que a tornam tão importante para a área da cardiologia.

O que é inteligência artificial?
A inteligência artificial consiste na combinação de modelos matemáticos e de computação, que utilizam algoritmos complexos capazes de funcionar de forma semelhante à mente humana, com o objetivo de resolver problemas com precisão. Vale destacar que os algoritmos são uma sequência de comandos que orientam o funcionamento de um software – o cérebro do computador, que é o responsável por orientar o movimento do hardware – a parte física da máquina.
Para iniciar um projeto usando a inteligência artificial, o primeiro passo é construir um banco de dados sobre o problema que se deseja resolver, etapa essa que se chama “dados saudáveis”. Nessa fase são incluídos os registros médicos eletrônicos para a análise, pesquisa, interpretação e armazenamento a partir da linguagem de programação, tendo um panorama ampliado da condição de saúde do paciente em investigação.
Por que a cardiologia precisa usar a inteligência artificial?
Os modelos matemáticos-computacionais permitem um alto nível de evidência, com rápida resposta e estudos com fluxo contínuo e de longo tempo, o que se contrapõe aos tradicionais ensaios clínicos, que costumam ser mais limitados e com custo elevado. Por isso, a inteligência artificial na cardiologia se configura em uma inovação em termos de qualidade no acompanhamento dos pacientes, uma vez que favorece a individualização do cuidado baseado na medicina de precisão e com melhores resultados para os pacientes.
Mesmo com todas as vantagens que colocam a inteligência artificial como instrumento fundamental para a prática clínica cardiológica dos dias de hoje, para se tornar uma realidade, é preciso que os médicos adquiram o conhecimento necessário, a fim de coletar os “dados saudáveis”, garantir a confidencialidade deles para os pacientes, além de dominar o gerenciamento do cuidado baseado em dados e em busca de soluções.
A inteligência artificial é capaz de permitir, por exemplo, que o uso do eletrocardiograma e de outros exames que avaliam a saúde cardiovascular possa fornecer informações para além das que os médicos têm acesso hoje e, com isso, beneficiar os pacientes do ponto de vista terapêutico e no diagnóstico.
É importante lembrar que a tecnologia não tem a intenção de substituir o médico, mas sim ser uma ferramenta para auxiliá-lo na busca de maior amplitude em termos quantitativos e qualitativos para acelerar os laudos em favor da saúde dos pacientes.
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