Telemedicina no Brasil
Publicado em: 13/11/2020

Com a pandemia de coronavírus, um assunto que já vinha sendo debatido no Brasil ganhou ainda mais destaque e relevância: a telemedicina. Se antes já se pensava que a tecnologia poderia ajudar no atendimento em lugares mais remotos, com a necessidade de distanciamento social, ela se tornou uma aliada também nas grandes cidades. Com a epidemia de Covid-19, o teleatendimento deixou de ser algo a mais e passou a ser uma ferramenta essencial.
No Brasil, o primeiro projeto de telemedicina foi implantado em 2012 pelo Hospital Albert Einstein junto com o Hospital Municipal M’Boi Mirim. Neurologistas do Albert Einstein davam suporte virtual para os intensivistas do hospital municipal em casos de Acidade Vascular Cerebral. Em 2015, o hospital privado de excelência inaugurou o primeiro serviço de tele UTI, que passou a oferecer auxílio a unidades da rede pública. Durante a pandemia, o número de médicos do Hospital Albert Einstein dedicados à telemedicina cresceu dez vezes.
E o atendimento remoto parece ser um recurso que veio para ficar. Embora, ele não substitua consultas presenciais, pode ser uma ferramenta importante, especialmente no acompanhamento de pacientes com doenças crônicas. Em março de 2020, o Conselho Federal de Medicina enviou um ofício ao Ministério da Saúde reconhecendo a possibilidade e a eticidade de uso da telemedicina no país. A decisão, a princípio, vale durante a pandemia de Covid-19 e foi tomada em caráter emergencial.
O ofício estabelece que a telemedicina pode ser exercida no Brasil nos seguintes moldes: teleorientação, telemonitoramento e teleinterconsulta, sendo esta última uma consulta entre médicos para troca de experiências e informações.
(Fonte: CFM)
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